segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Insônia

Na calada da noite
Ouço sons de arrepiar
É como se fosse um açoite
Que vive na mente  a soar

Olho através do horizonte
Para a sombra não atrapalhar
Entre passado e futuro há uma ponte
Não há como fugir, não há como negar

As vezes da vontade de chorar
Viajar no tempo, me libertar
Sem sono, começo a questionar
Onde minha paz foi parar?

Mistérios e medos vão nos assombrar
A escolha é se deles reféns iremos ficar
Pela agonia da insônia, não se deixe levar
Feche os olhos e viaje para um bom lugar.

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