Na calada da noite
Ouço sons de arrepiar
É como se fosse um açoite
Que vive na mente a soar
Olho através do horizonte
Para a sombra não atrapalhar
Entre passado e futuro há uma ponte
Não há como fugir, não há como negar
As vezes da vontade de chorar
Viajar no tempo, me libertar
Sem sono, começo a questionar
Onde minha paz foi parar?
Mistérios e medos vão nos assombrar
A escolha é se deles reféns iremos ficar
Pela agonia da insônia, não se deixe levar
Feche os olhos e viaje para um bom lugar.
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